FORMAÇÃO | O segundo dia do Estágio Vocacional 2021

FORMAÇÃO | O segundo dia do Estágio Vocacional 2021

23 de julho de 2021
Ontem, quinta-feira, aconteceu o segundo dia do Estágio vocacional, promovido pelo Serviço de Animação Vocacional de nossa Inspetoria. A temática formativa-oracional do dia foi sobre a importância da Eucaristia em nossa vida. Os jovens vocacionados foram organizados por regiões. Região 1: Pernambuco – Participaram 12 jovens. O encontro foi conduzido pelo Padre James e pelo Salesiano Cleyson Fellipe. A oração inicial foi feita pela pela Ir. Abigail. Logo em seguida, o Diácono Paulo Henrique, abordou a temática: Os jovens são chamados a dar testemunho da presença de Jesus Eucarístico. E para finalizar a noite, o Padre James conduziu o momento de adoração Eucarística, seguido da Benção do Santíssimo. Região 2: Ceará – Participaram 10 jovens. O encontro foi conduzido pelo Padre Maurício e o Assistente Pedro Xavier. Este conduziu o momento oracional com o vocacionado Glauco. Logo após, o Padre Magno Xavier abordou a temática da Eucaristia na Igreja e na Espiritualidade Salesiana. Por fim, após o momento de perguntas e partilhas referente à temática do dia, o pós-noviço, Ronnyelli Andrade fez o momento do “Boa-noite” de uma forma interativa e muito participativa. Região 3: Rio Grande do Norte, Alagoas, Piauí, Bahia. O encontro foi conduzido pelos vocacionados da presença de Natal – Gramoré, sob a orientação do Padre Eneas Araújo. Após a oração inicial, e apresentação dos participantes, foi feita a proclamação do Evangelho e homilia. Por fim, foi realizado um breve momento de adoração e Benção do Santíssimo. Participaram 12 jovens. Continuemos a acompanhar esses jovens que estão no processo de escuta da vontade de Deus para as suas vidas. Vale destacar a presença do Padre Pessinatti, nosso Inspetor, em todas as regiões. Confira abaixo a lista dos participantes do Estágio Vocacional. Pedro Xavier, sdb [gallery columns="1" size="large" ids="16856,16858"] LISTA DOS VOCACIONADOS PARTICIPANTES DO ESTÁGIO VOCACIONAL REGIÃO 1: CEARÁ  (Padre Maurício e Pedro Xavier) Adriano da Silva Costa – Aracoiaba – CE Daniel Alves Santana – Fortaleza – CE Antônio Moisés de Amorim – Barbalha –CE Arthur Lopes de Oliveira Gadelha - Fortaleza – CE Eduardo Alves Damasceno – Granjeiro –CE Josué Lima Sampaio - Juazeiro do Norte –CE Glauco Pereira Mendes Varela Lima – Crato – CE Paulo Henrique Araújo Barbosa – São Benedito – CE Francisco Sávio Pereira da Silva – Fortaleza –CE Thiago Afonso Oliveira Monteiro de Castro – Fortaleza -CE Carlos Edinardo Tavares Lima – Aquiraz –CE Renan Lucas de Oliveira Rodrigues – Caucaia –CE Francisco Wendel Pires Monteiro - Pacajus –CE Luiz Eduardo Bento da costa – Cascavel –CE Fernando Lucas de Castro – Fortaleza –CE REGIÃO 2: PERNAMBUCO (Padre Cezar, Padre James, Padre Júnior e Ir. Abigail) Vitor Rafael Pereira da Silva – Carpina -PE Liam Carlos Vieira Martins da Silva – Recife-PE Eduardo Felix de Oliveira – Limoeiro -PE Gabriel Victor da Silva – Vertentes - PE José Pedro Balbino Filho – Santa Cruz do Capibaribe –PE Nícolas Teixeira de Luna – Recife -PE Pedro Henrique Torres da Rocha – Recife-PE Ulisses Vitor do nascimento – Gravatá - PE Manoel Ferreira – São Caetano –PE Marcos Silvan Da Silva Soares – Recife -PE Jonas Jarlan do Nascimento Silva - Tracunhaém – PE REGIÃO 3: RN, AL, BA (Padre Eneas, Padre Jonathan) Matheus Abraão da Silva – Paulo Afonso – BA Lucas Gabriel de Souza – Areia Branca -RN José costa Santana - Quijingue – BA Marcel André da Silva Silveira - Currais Novos - RN Zenobio Santos Castro Filho -  Catu – BA Alexandre Arthur Ferreira da Silva – Natal – RN (Gramaré) CARLOS MIKAEL CUSTÓDIO DA SILVA - Natal – RN (Gramaré) Josué Vinicius Cabral da Silva – Mossoró –RN Gustavo serafim da Silva Nata – RN (Gramoré) Felipe Matias de Melo - Natal – RN (Gramaré) João Paulo Luna da Costa Natal –RN (Gramoré) Ubirajara Souza da Silva Neto - Maceió - AL Nathã Augusto de Oliveira Marinho - Maceio - AL [gallery columns="1" size="full" ids="16857"]
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CONGREGAÇÃO | Apresentação do tema da Estreia 2022: «Fazei tudo por amor, nada por força » (S. Francisco de Sales)

CONGREGAÇÃO | Apresentação do tema da Estreia 2022: «Fazei tudo por amor, nada por força » (S. Francisco de Sales)

23 de julho de 2021
(ANS – Roma) - Caros Irmãos, Irmãs e Amigos,há apenas seis meses apresentamos às Filhas de Maria Auxiliadora – como manda a nossa tradição desde Dom Bosco – e à atual Família Salesiana a Estreia do Ano Novo. Seis meses depois, é-me pedido para antecipar o que poderia ser o tema norteador do novo ano 2022, como requerido pelos diversos ritmos dos hemisférios onde se encontram as presenças salesianas. Faço-o com muito gosto na esperança de que possa servir de ajuda. Evidentemente 2022, ano em que celebraremos o IV Centenário da sua morte, o tema não poderá ser outro senão o da Espiritualidade de São Francisco de Sales, fonte do espírito salesiano de Dom Bosco, em quem nosso pai e fundador saciava-se e contemplava em todos os momentos, sobretudo quando se tratava de definir o estilo educativo e evangelizador – para dizê-lo com a nossa linguagem – da incipiente Congregação Salesiana: «Chamar-nos-emos Salesianos». Sabemos que Dom Bosco ficou profundamente impressionado pela extraordinária figura deste Santo. Foi para ele uma autêntica inspiração, sobretudo porque era um verdadeiro pastor, um mestre de caridade, um trabalhador incansável pela salvação das almas. Ainda como jovem seminarista, João Bosco tomou esta resolução antes de sua ordenação sacerdotal: «A caridade e a doçura de São Francisco de Sales me guiem em cada momento». E, nas Memórias do Oratório, Dom Bosco declara: «[O oratório] começou a chamar-se de São Francisco de Sales... porque como tal ministério exige grande calma e mansidão, havíamo-nos colocado sob a proteção deste santo, para que nos alcançasse de Deus a graça de imitá-lo em sua extraordinária mansidão e na conquista das almas». Naturalmente, a Estreia deste ano será também uma magnífica oportunidade para nos reconhecermos e encontrarmos na espiritualidade de São Francisco de Sales e valorizarmos ainda mais as magníficas características do espírito salesiano de Dom Bosco, assim como os preciosos valores da espiritualidade juvenil salesiana. Sem dúvida, ver-nos-emos refletidos neles e nos sentiremos chamados a ser hoje “mais salesianos” em nossa Família Salesiana, isto é, mais cheios do espírito de São Francisco de Sales, espírito que impregna a nossa salesianidade como Família de Dom Bosco. Pertencer completamente a Deus, vivendo em plenitude a presença no mundo Esta é provavelmente a proposta mais “revolucionária” de São Francisco de Sales. Expressou-a com a costumeira profundidade e beleza o Papa emérito Bento XVI quando disse que o grande convite dirigido por São Francisco de Sales aos cristãos é o de «pertencer completamente a Deus, vivendo em plenitude a presença no mundo e as tarefas da sua condição. “A minha intenção é de instruir aqueles que vivem nas cidades, no estado conjugal, na corte […]” (Prefácio da Introdução à vida devota). O Documento com que o Papa Pio IX, mais de dois séculos depois, o proclamará Doutor da Igreja, insistirá sobre esta ampliação do chamado à perfeição, à santidade. Nele está escrito: “[A verdadeira piedade] chegou a penetrar até no trono dos reis, na tenda dos chefes dos exércitos, no pretório dos juízes, nos escritórios, nas oficinas e nas cabanas dos pastores […]» (Breve Dives in misericordia, 16 de novembro de 1877). Assim nascia aquele apelo aos leigos, o cuidado pela consagração das realidades temporais e pela santificação da vida diária, sobre o qual insistirão depois o Concílio Vaticano II e a espiritualidade do nosso tempo. Manifestava-se o ideal de uma humanidade reconciliada, na sintonia entre ação no mundo e oração, entre condição secular e busca da perfeição, com a ajuda da Graça de Deus, que permeia o humano e, sem o destruir, o purifica, elevando-o às alturas divinas». Encontramos certamente a fonte desta espiritualidade em muitos gestos e palavras do nosso Senhor no Evangelho e na simplicidade da proposta de Dom Bosco feita aos seus jovens, com a linguagem e no contexto eclesial do século XIX. A centralidade do coração Durante sua formação em Paris, o que fez irromper em Francisco a sua conversão foi a leitura profunda do Cântico dos Cânticos, sob a orientação de um padre beneditino. É, para ele, uma luz que colore toda a sua percepção seja de Deus, seja da vida humana, seja do caminho individual como das relações com qualquer outra pessoa. Também no símbolo que escolhe para a Visitação, percebe-se o quanto o coração seja o sinal que mais fala de toda a sua herança humana e espiritual: um coração trespassado por duas flechas: o amor a Deus e o amor ao próximo, aos quais corresponderiam também os dois tratados que condensam todo o seu pensamento e ensinamento. O primeiro – O Tratado do amor de Deus – é fruto da sua paciente obra de formação para o primeiro grupo de Visitandinas: são as conferências escritas e editadas em forma de livro. É também a base da formação de Margarida Maria Alacoque que, 51 anos após a morte de Francisco, tem as revelações que abrem na Igreja o caminho para a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Do outro tratado, sobre o amor do próximo, resta apenas o índice, devido à morte prematura de Francisco aos 55 anos em 28 de dezembro de 1622. Do outro tratado, sobre o amor ao próximo, restou apenas o índice, devido à morte prematura de Francisco aos 55 anos em 28 de dezembro de 1622. O humanismo de Francisco, o seu desejo e a capacidade de entrar em diálogo com todos, o grandíssimo valor que dá à amizade, tão importante para o acompanhamento pessoal no modo como Dom Bosco o interpretará..., tudo se constrói sobre os sólidos alicerces do coração, como Francisco o viveu. Entre providência e bondade (amorevolezza) Dois reflexos do seu modo de sentir o coração de Deus e de abrir o coração aos irmãos, intimamente relacionados entre si, são o seu sentido de Providência e a sua forma de se aproximar e interagir com cada pessoa, ou seja, a sua proverbial doçura ou bondade (amorevolezza). A confiança na Providência tem raízes que vêm da sua formação parisiense e em Pádua: a “santa indiferença”: «entrego-me sem reservas ao coração de Deus, e isso me dispõe a abraçar todos os detalhes que a sequência dos eventos e circunstâncias me apresenta dia a dia. Não tenho “nada a pedir e nada a recusar” em relação ao que sei estar em todo caso nas mãos de Deus. Paulo olhava na mesma direção quando escreve aos Romanos: “Sabemos que tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio. Pois aos que ele conheceu desde sempre, também os predestinou a se configurarem com a imagem de seu Filho, para que este seja o primogênito numa multidão de irmãos”» (Rm 8, 28-29). A doçura do coração, antes de ser uma questão de boas maneiras com o próximo, mesmo quando é hostil, é tudo mais que agradável como caráter, é um reflexo da mesma confiança, desta vez em relação ao coração humano, sempre aberto à ação de Deus e sempre destinado à plenitude de vida. Doçura e bondade (amorevolezza) são abordagens missionárias, destinadas a facilitar o mais possível em todas as circunstâncias e situações, o encontro entre graça e liberdade no coração de quem está à minha frente. Portanto, não é apenas uma questão de boas maneiras. Ao pensarmos no modo como Dom Bosco reinterpretou esta bondade (amorevolezza) no seu sistema educativo, compreende-se o quão profundas são as motivações em que se alimenta, exatamente como aconteceu para São Francisco de Sales. O tirocínio da missão na região do Chablais e o Da mihi animas de Dom Bosco A dura experiência de evangelização na região do Chablais entre 1593 (preleção como Pároco) e 1596 (as Missas de Natale em Thonon) é onde a missão dá o tom concreto a toda a sua vida. É extremamente difícil («aqui todos têm insultos nos lábios e pedras nas mãos»), mas é uma crise que faz crescer e transforma primeiramente o missionário, antes ainda que os seus destinatários. Também é muito interessante ler aqueles anos como pedagogia eucarística. A Eucaristia visível, celebrada com grande participação do povo, levada em procissão... depois dos anos de vazio (Natal de 1596...), é o ponto de chegada de um longo deserto, onde é ele quem vive de Eucaristia e a torna presença de forma velada entre o povo anteriormente hostil, e de que ele aproxima e faz amiga um a um. Levando em conta que as nossas presenças salesianas são em sua maioria entre não católicos, a espiritualidade eucarística torna-se profética: desde seu interior, o missionário alcança com grande paciência e perseverança aqueles a quem é enviado, sem renunciar ao anúncio explícito, mas sabendo esperar os tempos longos de Deus, e sem esperar que os fiéis encham a igreja, mas misturando-se com o rebanho onde ele estiver e como ele for... E com a Eucaristia e na mesma extensão de onda são colocadas a centralidade da cruz e a confiança em Maria. Tudo isto nos fala da paixão educativa e evangelizadora de Dom Bosco que, na presença do Senhor na Eucaristia e na intensa presença de Maria na vida do Oratório, entre os seus jovens, encontrava a força quotidiana para realizar o Da mihi animas, cetera tolle. Mas como comunicar? Francisco de Sales é o patrono dos jornalistas. Vale a pena acolher o seu carisma de comunicador, no qual há uma esplêndida concordância, de um lado, entre o amor e o interesse pela reflexão, a cultura, o humanismo nas suas mais belas expressões, a promover, encorajar e harmonizar criando e promovendo o diálogo entre os mais capazes e mais ricos nesses campos. De outro lado, Francisco de Sales é um mestre de comunicação para todos, um grande divulgador pelos meios e condições em que vivia. Basta pensar no admirável número de cartas nas quais se condensa uma parte certamente não secundária do seu apostolado como bispo e santo. Também nisso temos em Dom Bosco um discípulo que acompanha o zelo do mestre, com os novos meios à sua disposição (a imprensa popular “de massa”): 318 obras publicadas por Dom Bosco em 40 anos... em média, cerca de uma a cada dois meses. E ao mesmo tempo é para nós uma mensagem de máxima atualidade e um verdadeiro desafio, no mundo de hoje, onde a comunicação está no centro da realidade. Francisco de Sales no modo de Dom Bosco acompanhar os jovens: os carismas florescem e frutificam entre si. Há uma verdadeira “comunhão dos santos” na arte educativa e espiritual de Dom Bosco, que não nasce do nada, mas se alimenta de raízes profundas, da ação do Espírito na história da Igreja que o precedeu. Não é acréscimo nem réplica: é antes um novo florescimento e fruto que se alimenta daquela obra do Espírito que animou a Igreja com Francisco de Assis e Inácio, com Domingos e Teresa de Ávila. Uma bela proposta para o hoje da Igreja e sem dúvida da Família Salesiana de Dom Bosco é a de crescer na arte de acompanhar no caminho de fé, especialmente de muitas crianças, rapazes e moças do mundo que não conhecem a Deus, e que ao mesmo tempo estão famintos e sedentos d’Ele, muitas vezes sem o saber. É muito “salesiano” sentir e acreditar verdadeiramente que cada pessoa precisa de «um amigo da alma» em quem encontrar conselho, ajuda, orientação e amizade. Termino estas breves linhas, ao longo das quais se poderá desenvolver a Estreia de 2022 para toda a Família Salesiana de Dom Bosco no mundo, com o convite que o Papa Bento XVI nos dirige no final do seu discurso, pedindo-nos que acompanhemos em «espírito de liberdade» o testemunho exemplar de São Francisco de Sales, verdadeiro exemplo daquele humanismo cristão que nos faz sentir que só em Deus se encontra a satisfação do desejo e da nostalgia que sentimos por Ele: «Caros irmãos e irmãs, num período como o nosso que procura a liberdade, mesmo com violência e inquietação, não deve passar despercebida a atualidade deste grande mestre de espiritualidade e de paz, que transmite aos seus discípulos o “espírito de liberdade”, aquela verdadeira, no ápice de um ensinamento fascinante e completo sobre a realidade do amor. São Francisco de Sales é uma testemunha exemplar do humanismo cristão; com o seu estilo familiar, com parábolas que às vezes têm as asas da poesia, recorda que o homem traz inscrita no profundo de si mesmo a saudade de Deus, e que somente n’Ele encontra a alegria autêntica e a sua realização mais completa». Don Ángel Fernández Artime, SDB, Reitor-Mor Fonte: ANS
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COMEMORAÇÕES JUBILARES | P. Ferreirinha, 60 anos de Vida Sacerdotal

COMEMORAÇÕES JUBILARES | P. Ferreirinha, 60 anos de Vida Sacerdotal

22 de julho de 2021
"Eu, não. Meu pai não deixa!" É uma longa história. A educação da minha família, do meu pai, de modo especial, que pensava que filho era pra trabalhar na roça ou no trabalho pesado. E mulher tinha que ficar em casa, na cozinha, sem poder frequentar a escola. Quem me fez ir à escola foi o Sr. Batista, Coadjutor Salesiano, que, em 1940, me tirou do meio dos colegas do Oratório Salesiano e me perguntou se eu gostaria de ir à escola. Eu disse que não, "pois meu pai quer que eu trabalhe". Seu Batista falou: “A Escola é de noite”. Eu respondi que a a escola era longe e ele avisou que Dom Bosco iria dar um jeito nisso. Assim como Jesus falava com Maria, eu falei com minha mãe: “Aquele velho da cabeça branca disse que era pra eu ir à escola. Ela ficou calada, e quando meu pai chegou em casa, à noite, conversou com ele e a resposta foi NÃO! Mas, acabou voltando atrás e deixando, mas que eu não deixasse o trabalho. Daí, minha mãe arrumou um lápis, uma borracha, uma cartilha de ABC e um caderno. Então eu andava 20km a pé, de noite, pra voltar de madrugada, e, de manhã, pegar no serviço. Após 2 anos, Seu Batista me seguindo no caminho disse que eu iria ser salesiano. Falei: 'Eu não, meu pai não deixa'. Depois de algum tempo, meu pai adoeceu e levou a familia pra outra localidade. Um dia, estava na roça, e chegou o aspirante Daniel para falar comigo. À cavalo, meu pai chega e pede para eu ir para casa, que, no dia seguinte, eu iria de caminhão para a escola, por volta das 8h. Resumindo, em 5 de março de 1945, eu iria ser Coadjutor. Nessa época, quando me apresentei a um colega, fui perguntado qual seria a minha vocação. Eu disse que não sabia o que era isso. Depois, me perguntou se eu seria padre e ou coadjutor. Na hora, soltei: 'Sr. Batista disse que eu vou ser salesiano'. Um dia, Padre João Seu, depois que eu ajudei uma Missa dele na Escola São Sebastião, no Santuário Nossa Senhora Imaculada Auxiliadora dos Cristãos, ele me perguntou por que que eu não me tornaria um sacerdote. Eu disse que eu já estava muito velho e atrasado nos estudos, que não queria. Padre João me falou que isso não importava, pois outros sacerdotes também tinham a mesma realidade que eu. Então, eu decidi tentar. Vim pra Recife, e, depois de 13 anos, eu rezei minha primeira Missa. Padre Visentin, no almoço, com todas autoridades presentes... Hoje, são 70 anos de Salesiano de Dom Bosco (2022), 60 anos de sacerdote. E eu gosto daquela frase do Pe. Leôncio da Silva que está na parede da biblioteca do Sagrado Coração do Recife (se ninguém apagou):  “Vale a pena ser padre, vale a pena ser salesiano". E salesiano eu digo hoje, segundo o coração de São João Bosco, de Jesus Cristo e da Santíssima Virgem Maria Imaculada Conceição.” Por Pe. José Ferreira, falando em vídeo para o NH   Observações do Arquivo Inspetorial: O Coadjutor Batista Vanconcelos pertencia à comunidade de Juazeiro do Norte, nos anos 43 e 44, quando deve ter sido o contato com o adolescente José Ferreira de Lima (15 para 16 anos). O Pe. Giovanni Seu era diretor e pároco da comunidade de Barcelos, na Prelazia de Rio Negro. Pode ter passado pelo noviciado, em Jaboatão, em 1951, quando o noviço José Ferreira de Lima ajudou sua Missa no Santuário.
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JUAZEIRO DO NORTE | Obra Salesiana anuncia live solidária

JUAZEIRO DO NORTE | Obra Salesiana anuncia live solidária

22 de julho de 2021
No próximo dia 14 de agosto, a Obra Salesiana de Juazeiro do Norte promoverá uma grande live solidária, a ser transmitida diretamente do Complexo do Horto, um dos principais pontos turísticos da Região do Cariri Cearense. O Complexo do Horto integra as instituições salesianas, em Juazeiro, e é internacionalmente conhecido por sua representatividade religiosa, cultural e turística. Em Juazeiro do Norte, a Obra Salesiana é composta por diferentes instituições que envolvem educação, religiosidade, turismo e cultura. Entre as estruturas que integram a presença salesiana, nesta cidade, estão: Escola Salesiana São João Bosco, Rádio FM Padre Cícero, Santuário do Sagrado Coração de Jesus e o Complexo do Horto. O principal objetivo da Live Solidária é reforçar a presença da Obra Salesiana nesta cidade, através da solidariedade, também angariar alimentos para instituições sociais, beneficiando um número significativo de pessoas, especialmente frente às dificuldades socioeconômicas impostas pela pandemia. A proposta da live conta com a participação de diferentes músicos. Como eventos que antecedem a Live Solidária, a Obra Salesiana tem realizado as “Paradas Solidárias”, que teve início no último dia 11 de julho, e já arrecadou centenas de quilos de alimentos, através de anúncios e coletas direta de alimentos, nas ruas da cidade. A ação é protagonizada por colaboradores da Obra Salesiana e voluntários do projeto. Para o padre Raimundo Nonato, diretor da Obra Salesiana em Juazeiro do Norte-CE, o projeto motiva a solidariedade, especialmente nesse período de dificuldades impostas pela pandemia da covid-19. O sacerdote reforça “não podemos ficar indiferentes a essa realidade”. Os alimentos podem ser doados nas instituições da Obra Salesiana em Juazeiro, ou através dos contatos institucionais que podem ser identificados nas redes sociais. Por Francisco Mário
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ARACAJU | Cerimônia de premiação The Best reconhece os esforços dos atletas e professores

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CONGREGAÇÃO | Itália – A pedagogia salesiana depois de Dom Bosco

(ANS – Roma) – Está disponível nas cinco principais línguas em uso na FS o volume “A pedagogia salesiana depois de Dom Bosco – desde a primeira geração até ao Sínodo sobre os Jovens (1888-2018)”. O autor é Michal Vojtáš, Vice-Reitor da Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), docente de história e pedagogia salesiana, da Faculdade de Ciências […]
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RECIFE-Sagrado Coração | A alegria da turma do ensino infantil na prévia do Salé Folia

O bloco da Turma do Infantil fez a festa na prévia do Salé Folia na última quarta-feira (15/02). Todos entraram no clima e vestiram suas fantasias para alegrar e embelezar ainda mais o desfile. Eles, junto às professoras e auxiliares de desenvolvimento infantil, percorreram os pátios do Colégio levando a folia para os quatro cantos […]
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