CELEBRAÇÃO DE ORDENAÇÃO DIACONAL – Mensagem do Bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva

CELEBRAÇÃO DE ORDENAÇÃO DIACONAL – Mensagem do Bispo Dom Eduardo Pinheiro da Silva

19 de fevereiro de 2019
Imagem: Wagner Santana [Cesar (BSP), Géster (BBH), Idenilson (BCG), Jonathan (BRE), José (BRE), Magno (BRE), Warley (BBH)] [São Paulo, 16/02/2019] [Jr 1,4-9 ; At 6,1-7b ; Jo 15,9-17] “Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto”  No domingo passado o Evangelho de Lucas nos mostrava Jesus pedindo aos seus discípulos que “avançassem para águas mais profundas”. É próprio de Jesus pedir sempre um pouquinho mais de quem é seu discípulo, de quem é batizado, de quem aceitou, por isto, segui-lo por toda a vida. É sinal de que Ele nos conhece, nos valoriza e aposta em nosso crescimento contínuo.   A INICIATIVA É SEMPRE DE DEUS!  “Eu vos designei para irdes e para que produzais fruto” “Eu te conheci [...]. Eu te consagrei. Eu te fiz profeta” (Jr 1,   ) “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4,19) [Lema da Ordenação] Uma vez que a iniciativa do chamado vocacional, desde o Batismo, é sempre de Deus, isto nos revela tanto uma necessária SEGURANÇA que devemos ter para abraçar com serenidade a causa de Jesus Cristo; quanto o COMPROMISSO de assumir a delicada responsabilidade que Ele nos apresenta. A Ordenação Diaconal, como sabemos, não é algo passageiro, como se fosse simplesmente uma etapa de experiência pastoral em vista da Ordenação Presbiteral. É algo permanente e sagrado, resultado da confiança de Deus e da resposta livre do homem. Portanto, é falta gravíssima, após este passo determinante na vida, querer um dia retirar o “sim” que tão generosamente foi dado a Deus, que tão cuidadosamente foi trabalhado pela Igreja na formação, que tão alegremente foi envolvendo destinatários, familiares, amigos.   O AMOR É A BASE DE TUDO! Só há uma maneira de se compreender e aceitar este mistério da doação total do Criador com a Criatura: no AMOR-SERVIÇO, cuja fonte e modelo se encontra em Jesus Cristo. Este AMOR nasce do próprio Deus, aloja-se na liberdade de cada um de nós que o acolhe, e jorra de benefícios na vida daqueles para os quais somos enviados a acolher, a evangelizar, a servir. Este amor-serviço é, portanto, ALIMENTO imprescindível de nossa perseverança vocacional bem como, CONTEÚDO CENTRAL de toda nossa ação evangelizadora. “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro” (1 Jo 4,19)   DIÁCONO: ÍCONE DO AMOR QUE SERVE!  Acolher a vocação da Ordem, no grau do Diaconato, é necessariamente aceitar ser um permanente ÍCONE DO AMOR QUE SERVE. No ser padre, precisa estar bem visível este dom do serviço, que tão profundamente caracteriza o diaconato. Portanto, este tempo de preparação para o Presbiterato é tempo, principalmente, de profunda consciência do compromisso irrenunciável do serviço, como centro motor e condição fundamental do verdadeiro seguidor de Jesus Cristo, enquanto seu discípulo e amigo. É tempo de exercício, desde as pequenas coisas do dia-a-dia, para que a sua existência esteja impregnada deste amor-serviço, sem o qual não se pode estabelecer relação de intimidade com o Mestre, que insiste em chamar-nos de “amigos”. A partir dos pequenos e visíveis gestos de serviço que vocês se comprometem a realizar enquanto Diáconos em nome da Igreja no meio do povo, vocês percorrerão um caminho de ininterrupto amadurecimento na compreensão de que servir não significa simplesmente FAZER coisas, mas SER todo inteiro de Deus a serviço pleno dos irmãos, naquilo que eles precisarem. Para que esta reflexão não caia no risco de virar teoria ou utopia frustrante, proponho que em seu exame de consciência diário, na hora de dormir, cada um se pergunte: “Senhor, servi hoje? Como? Com criatividade e gratuidade, buscando mais servir do que ser servido? Sou capaz de recordar os momentos em que realmente servi, hoje, os irmãos de comunidade, os destinatários, as pessoas que passaram por mim ou me procuraram?”   O SERVIÇO AOS JOVENS! Somos salesianos e sabemos que o serviço incansável de Dom Bosco o consumiu por inteiro a favor do bem dos jovens. Vocês estão dispostos a isto? O Sínodo dos Bispos, acontecido em Roma, em outubro próximo passado, assim registrou no Documento Final (137): “Os jovens podem contribuir para renovar o estilo das comunidades paroquiais, construindo uma comunidade fraterna e próxima dos pobres. Os pobres, os jovens descartados, os mais atribulados podem tornar-se o princípio de renovação da comunidade. Devem ser reconhecidos como sujeitos da evangelização e ajudam-nos a libertar-nos do mundanismo espiritual. Os jovens são com frequência sensíveis à dimensão da diakonia, do serviço. Muitos estão comprometidos ativamente no voluntariado e descobrem no serviço o caminho para encontrar o Senhor. Assim, a dedicação aos últimos torna-se realmente uma prática da fé, na qual se aprende aquele amor “perdido” que se encontra no centro do Evangelho e está no fundamento de toda a vida cristã. Os pobres, os pequeninos, os doentes, os idosos são a carne do Cristo sofredor; por isso, colocar-se a seu serviço é uma maneira de encontrar o Senhor e um espaço privilegiado para discernir seu próprio chamado.” Portanto, os jovens, quando bem orientados, se abrem para o serviço generoso ao próximo, mas precisam de acompanhadores que testemunhem visivelmente a alegria de servir. Vocês, como Diáconos salesianos, assumem este compromisso de desabrochar a dimensão da diakonia na vida dos jovens que Deus lhes reservou para serem servidos e amados. Assim, a sua consagração religiosa de serviço aos jovens, assume agora, com o Diaconato, uma natureza sacramental, para todo o sempre, vivido no celibato fecundo, enquanto Igreja.   7 DIÁCONOS!  Vocês são “7”. Quis a Providência Divina que vocês se ordenassem juntos, iluminados, também, tanto pela passagem bíblica da escolha dos 7 primeiros diáconos da Igreja, quanto pela mensagem sobre a amizade do Mestre. Acredito que aqui existem compromissos sérios. Como o amor de Deus necessariamente deve se prolongar no amor ao próximo, a amizade de Jesus Cristo – “chamo-vos amigos” – convida-os a estreitarem ainda mais os laços entre vocês, na fraterna cumplicidade em vista da perseverança vocacional e fecundidade ministerial. E tenham sempre à frente, como empenho constante, aquelas qualidades exigidas na escolha dos 7 Diáconos mencionados no livro dos Atos dos Apóstolos: “É melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria.” (At 6,3). Sejam, portanto, sempre: “homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria”. Assim seja. Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb Bispo da Diocese de Jaboticabal.
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Ordenação Diaconal – Agradecimento proferido pelo Diácono José Lopes Lima Júnior (BRE)

Ordenação Diaconal – Agradecimento proferido pelo Diácono José Lopes Lima Júnior (BRE)

19 de fevereiro de 2019
Imagem: Wagner Santana 16 de fevereiro de 2019, Paróquia São João Bosco – Alto da Lapa (SP) Reverendíssimo Dom Eduardo Pinheiro da Silva, bispo diocesano de Jabuticabal (SP) Reverendíssimo P. Natale Vitali, Conselheiro Regional para a Região Cone Sul da Congregação salesiana Reverendíssimos irmãos inspetores P. Justo Ernesto Peccinini (BSP), P. Orestes Carlinhos Fistarol (BBH), P. Gildásio Mendes (BCG) e P. Nivaldo Luiz Pessinatti (BRE) Reverendíssimos irmãos salesianos sacerdotes e salesianos coadjutores Reverendíssimos sacerdotes e diáconos, Estimados irmãos salesianos em formação, Queridos pais, familiares, amigos e amigas, Cremos que possam imaginar o que sentimos neste momento de nossas vidas. É bem mais intenso do que imaginam. Muitas perguntas foram feitas e respostas dadas. E, outras tantas, ainda faremos ao longo de nossas vidas. Em breve, nós, salesianos de Dom Bosco, estaremos realizando o Capítulo Geral nº 28 de nossa Congregação, que tem como tema “Quais salesianos para os jovens de hoje?”. A partir dessa pergunta, fazemo-nos a seguinte indagação: Quais salesianos diáconos para os jovens de hoje?” Muitas respostas poderíamos dar, mas uma de forma imediata, como já nos apresentou o Santo Papa Francisco, devemos ser portadores saudáveis da alegria do Evangelho. Devemos viver o nosso diaconato com muita alegria e de forma acolhedora, possibilitando a todos que nos fizermos próximos, especialmente aos jovens, oportunidades de encontro com Deus mediante oração, educação, busca constante pela Eucaristia e instrumentos de transformação interior e social. E, só viveremos essa alegria, porque nos sentimos amados por Deus e, abraçados por esse amor: “nós amamos, porque Ele nos amou por primeiro.” E quem ama, não consegue esconder para si mesmo, espalha a todos e os convida a amar também. Cientes do amor de Deus e na busca de vivermos esse amor, um sentimento nos invade, a Gratidão. Primeiramente, agradecemos a Deus por seu chamado a cada um de nós, por nossa vocação salesiana, pois tudo é graça, e como nos ensina Paulo em sua Carta aos Coríntios: somos o que somos pela graça de Deus. Agradecemos aos nossos pais e familiares, que nos proporcionaram o ambiente necessário à escuta do chamado de Deus e às primeiras experiências de evangelização. Somos gratos a Congregação Salesiana, nas pessoas de nossos inspetores e formadores, que nos acompanham em nosso processo de discernimento vocacional. De modo especial, agradecemos aos nossos irmãos salesianos em formação (pré-noviciado, noviciado, pós-noviciado, tirocínio e estudantes de teologia), com os quais partilhamos as nossas alegrias, tristezas, esperanças, enfim nossas vidas e, colaboramos uns com os outros nos momentos de escuta da Palavra de Deus em nosso cotidiano. Lembramos também de agradecer as comunidades salesianas e paróquias (salesianas e diocesanas), às quais fomos e somos enviados em nossos finais de semana para exerceremos a alegria de nossa missão de cristãos e salesianos de Dom Bosco. Agradecemos também as pessoas que nos acompanham através de suas orações, conselhos e partilhas de vidas. Vocês são como estrelas que nos conduzem ao astro maior, nosso Deus. E, devemos lembrar e agradecer com carinho de todos os nossos professores e professoras que nos ajudam a perceber a revelação divina através de nossos estudos acadêmicos até aqui realizados. Crianças, adolescentes e jovens! Pensam que esquecemos de vocês? Como esquecê-los!? Impossível! Vocês são a razão de nossa vocação. Com vocês, por vocês, juntos fazemos a experiência da revelação do amor de Deus e, somos alegres por servi-los e como nos pediu Dom Bosco: “até meu último suspiro seja para meus jovens”. Por fim, agradecemos a intercessão da Virgem Auxiliadora, a qual Dom Bosco nos deu como mestra e guia e com sua presença materna nos conduz ao seu Filho. Assim, como filhos e filhas agradecidos a saudamos cantando a Salve Rainha...
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FORMAÇÃO | Os sete diáconos salesianos

FORMAÇÃO | Os sete diáconos salesianos

19 de fevereiro de 2019
Imagem: ANS Nós amamos, porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4, 19) Os diáconos foram sete. O bispo, o salesiano Dom Eduardo Pinheiro. O clima, orante, leve, familiar. Foi assim a celebração da ordenação diaconal dos sete salesianos, na Igreja de São João Bosco, matriz da paróquia do Alto da Lapa, na manhã do dia 16 de fevereiro p.p. Os chamados:  Cesar Almeida Siqueira (BSP) Géster de Souza Cabral (BBH) Idenilson Lemes da Conceição (BCG) Jonathan Loureiro de Medeiros (BRE) José Lopes Lima Júnior (BRE) Magno de Carvalho Xavier (BRE) Warley Alves Batista (BBH) A homilia Depois de chamados ritualmente pelo Pe. Inspetor de São Paulo, Pe. Piccinini, e apresentados ao bispo, ouviu-se uma bela homilia do bispo ordenante, Dom Eduardo Pinheiro, bispo de Jaboticabal. Este começou dizendo e repetindo que “trata-se de grave falta retirar o ‘sim’ depois da entrega definitiva a Deus em resposta ao amor, ao chamado do Senhor”. Partiu do providencial paralelo com os sete diáconos do livro dos Atos dos Apóstolos para centrar sua pregação no caráter servidor do diácono: “Ser todo inteiro de Jesus, vivendo o irrenunciável compromisso do SERVIÇO”. Afirmou que a identidade do diácono não tem um caráter provisório, como preparação para a ordenação presbiteral, mas é permanente. “Servir é encontrar-se com o Senhor”. E passou a aplicar ao diaconato o serviço à missão salesiana. Como Dom Bosco, cada um é chamado a “consumir-se pelos jovens”. No exame de consciência diário, aprendido na espiritualidade salesiana, perguntar-se pela própria entrega, como servidores, aos jovens. Lembrou o documento final do recente Sínodo: “Os jovens são princípio de renovação da comunidade, pela sensibilidade que têm pela diaconia, o voluntariado...”. Concluiu: “Os diáconos salesianos estão aí para desenvolver a diaconia no coração dos jovens, na Igreja”. Presenças Presentes o Pe. Natali, nosso conselheiro regional e os inspetores Pe. Gildásio Mendes (Campo Grande), Pe. Pessinatti (Recife), Pe. Orestes Fistarol (Belo Horizonte) e Pe. Justo Ernesto Piccinini (São Paulo), além do diretor do Estudantado da Lapa, Pe. Maurício e a equipe de formação da telogia. Presente também um grupo numeroso de salesianos padres e irmãos, seminaristas e familiares dos jovens ordenandos. Para acompanhar os três jovens salesianos nordestinos em sua ordenação diaconal – Jonathan, Júnior e Magno – além dos seus colegas do estudantado de teologia, estavam também os pós-noviços de Lorena e um grupo de irmãos vindos da Inspetoria: Pe. Pessinatti, Pe. João Carlos, Ir. Toni Cibin, Pe. Ataíde, Pe. Leoni, Pe. Eudes, Pe. José Mauro além dos formadores Pe. Eliano e Pe.Ilmário. Os agradecimentos Pe. Pessinatti, nosso Inspetor, representou os inspetores no momento dos agradecimentos. Começou explicando o lugar no presbitério de onde se dirigia à assembleia, o mesmo local onde tinha se ordenado diácono, há quase 43 anos atrás. Comentou depois o lema da ordenação dos novos diáconos: “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro (1 Jo 4, 19)”. E deixou um conselho: “Sejam generosos. Vocês são servidores não só do altar e da palavra!”. “Sejam felizes servidores, queridos diáconos”, concluiu. O agradecimento dos ordenados veio pela voz emocionada do neodiácono José Lopes Júnior. Este procurou responder ao CG 28 (Capítulo Geral 28) que estamos preparando como Congregação: “Quais salesianos diáconos para os jovens de hoje?”. “Portadores radicais da alegria do evangelho”, bela resposta em linha com Dom Bosco e o Papa Francisco. Os agradecimentos vieram às comunidades de formação, às inspetorias, às comunidades que os acolhem no serviço pastoral neste período, aos jovens. Por Pe. João Carlos Ribeiro, SDB
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