ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA | Pe. Ladislau Klinicki partiu aos 107 anos: fidelidade e confiança na divina misericórdia
ANIMAÇÃO MISSIONÁRIA | Pe. Ladislau Klinicki partiu aos 107 anos: fidelidade e confiança na divina misericórdia
12 de abril de 2022 Por pauloFaleceu, hoje, em São Paulo, o Pe. Ladislau Klinicki, com 107 anos, de origem polonesa, sobrevivente dos Campos de Concentração Nazistas da segunda guerra mundial.
P. Ladislau Klinicki fez parte do grande número de missionários salesianos poloneses que vieram para a América, no pós 2ª guerra mundial. Enviados para acompanhar os imigrantes poloneses, integraram presenças salesianas no Brasil. O P. Ladislau, sobrevivente dos Campos de Concentração e Extermínio Dora e Auschwitz, na segunda guerra mundial, transferiu-se para a América, Estados Unidos, veio para o Equador, na América do Sul, e para o Brasil. Trabalhou no aspirantado de Lavrinhas, Cruzeiro, Pindamonhangaba. Foi confessor de muitas gerações de salesianos. Participava da Comunidade Salesiana de Santa Terezinha, em São Paulo, já há vários anos, tornando-se o mais idoso da Inspetoria.
P. Ladislau foi um Santo! Homem forte e humilde e de bom coração. Era conhecido pelas balas doces que distribuía às crianças e adultos! Foi autor de livros que contam a experiência nos Campos de Concentração e preparava subsídios catequéticos que oferecia aos salesianos e leigos. Seu quarto recebia uma multidão de pássaros que se alimentavam de frutas e sementes em suas próprias mãos. Devoto da Divina Misericórdia, foi apóstolo dessa devoção tão querida do povo polonês.
Agradeçamos a Deus a chuva de graças que foi este nosso irmão e sacerdote P. Ladislau Kliniski. Que sua passagem para Deus leve um apelo de paz para o mundo, sobretudo dos povos eslavos, tão próximos dele. P. Ladislau nasceu em território russo, sendo de família polonesa. Deus o faça feliz. E que reze por todos nós.
Por Pe. Ademar Pereira de Souza
(ANS – 15.02.2018) – P. Ladislau Klinicki SDB nasceu na Polónia no dia 1º de junho de 1914. Seus Pais: Karol Klinicki e Katarzyna Kitlinska. Seu pai era ferroviário e sua mãe funcionária pública. Seus irmãos foram Boleslau, Maria, Estela, Francisco.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o P. Ladislau foi prisioneiro em vários campos de concentração nazistas por 5 anos. Veio para o Brasil em 1968, onde foi capelão dos poloneses no Bom Retiro por dois anos. Ficou em Lavrinhas-SP, sete anos, entre os aspirantes como confessor e professor de inglês. Passou um ano em Americana-SP como vigário Paroquial; dez anos em Pindamonhangaba-SP entre os aspirantes como confessor e professor; voltou a Lavrinhas por mais dois anos e, a partir de 1990 – há já 28 anos – reside na Comunidade Santa Teresinha.
A ação missionária do Padre Ladislau está marcada pelo ministério das confissões. Exato nas palavras, conciso nas expressões, aponta o caminho certo e derrama na alma dos penitentes o bálsamo do perdão e da misericórdia divina.
É constante nos seus lábios a expressão “Jesus, eu confio em Vós” – palavras de Santa Faustina Kowalska, apóstola da Divina Misericórdia – , “Eu vos salvarei; quando julgardes que tudo já está perdido” (Irmã Faustina Diário, 1448); ou “Senhor, por mais duro que seja o caminho, fazei com que eu ande: quero seguir-vos até à cruz; tomai-me pela mão”.
Quando completou 100 anos, escreveu: “Pela misericórdia divina completo 100 anos e, há já muito, faço parte do que chamamos ‘terceira idade’. Terceira e última, porque a Sagrada Escritura diz: ‘Setenta anos é o tempo de nossa vida. Oitenta anos, se ela for vigorosa’; e, mais: ‘Parte deles é fadiga e mesquinhez, pois passam depressa e nós voamos’ (Sl 89,10).
Fonte: ANS 15.02.2018
Tive a graça de conhecê-lo quando morei no território da inspetoria de São Paulo. Foi uma trombeta do Evangelho nos modos salesianos. Que Deus o tenha! (S João Paulo)
Em 1990, no noviciado, ele se revezava com o padre Júlio Comba nas confissões e orientação espiritual. Gostava de difundir a devoção de Jesus misericordioso. (Pe. Antônio Gomes)
Que descanse em paz! Foi o meu confessor durante a Teologia! Rezemos! (Pe. Raimundo Nonato)
Por Serviço de Comunicação Inspetorial